sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mover


O corpo que movimenta traz referências enraizadas na inconsciência de ser. Ser movimento, estar em movimento. O que nos torna indivíduos? Quantas referências embaraçadas no corpo e mente externalizam-se sem que saibamos dos nossos próprios significados. E qual a importância disso?

Tentar entender estes movimentos, pode significar uma busca pela natureza de cada referência emaranhada no corpo. Um corpo aberto, onde permitimos desconstruir significados ocultos, separando-os em partes cada uma das histórias onde nossas lembranças, momentos, experiências se formaram até chegarem ao indivíduo que somos hoje. Buscar, fuçar, questionar as camadas de instantes do viver nos leva ao caminho da compreensão do que cada manifestação interna e externa é capaz ao transformar nossos sentidos individuais.

E no caso de um desassossego, o acesso ao âmago de nossos fluidos pode possibilitar a reconstrução de significados em direção ao movimento autêntico, questionando o indivíduo do agora.
Bruna Barbosa

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