domingo, 11 de março de 2012

Rosa Primo pergunta

Um corpo é já um corpo histórico - um tempo vivido, materializado. Como o corpo dançante desmaterializa esse tempo e cria condições para uma dramaturgia em dança? por Rosa Primo


Rosa Primo é coordenadora dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC), pesquisadora em dança, concentrada principalmente nas áreas da teoria da dança, filosofia e corporeidade dançante. Doutora, com estágio de um ano no curso de dança da Université de Paris VIII (França), com bolsa CAPES, tendo finalizado o doutorado (2010) e mestrado (2004) em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará - ambos com pesquisa relativa a corporeidade dançante. Possui graduação em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1999).

2 comentários:

  1. O corpo pode ter um pressentimento do aqui e agora, quando se esquece da mente e suas histórias. E o Aqui e Agora não é tempo nem espaço. O tempo e a história do corpo dentro dele são criações e reinvenções da mente. É a mente que guarda, cataloga e estrutura a história do corpo, não raro enclausurando-o. O corpo reage, interage, solicita, expande e liga o que está dentro com o que está fora, até eliminar a diferença entre fora e dentro, tempo e espaço. Da estupefação da mente diante do paradoxo, eis o drama.

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  2. O corpo pode ter um pressentimento do aqui e agora, quando se esquece da mente e suas histórias. E o Aqui e Agora não é tempo nem espaço. O tempo e a história do corpo dentro dele são criações e reinvenções da mente. É a mente que guarda, cataloga e estrutura a história do corpo, não raro enclausurando-o. O corpo reage, interage, solicita, expande e liga o que está dentro com o que está fora, até eliminar a diferença entre fora e dentro, tempo e espaço. Da estupefação da mente diante do paradoxo, eis o drama.

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