Acabo de assistir ao espetáculo Ten Chi de Pina Bausch Tanztheater Wuppertal. Pode-se dizer que estou "saciada" de dança e com a sensação de entender melhor o processo de criação dessa artista da dança que inaugurou uma nova maneira de compor dança, a dança teatro. Já tinha assistido às outras obras referência de Pina (Café Muller e Sagração da Primavera) e essa criação (sobre as impressões da autora e de sua companhia sobre o Japão) faz parte de uma série de obras sobre os países que visitou. O interessante é que dessa vez estava acompanhado do Zé, meu companheiro, que aguentou firmemente quase três horas de espetáculo. Mais interessante ainda as reflexões dele sobre a obra: enquanto eu me encantava com o movimento dos bailarinos ele, agudamente, lia as críticas que a obra trazia à baila. Corri pra ler a crítica da Helena Katz sobre esse espetáculo (faço sempre isso quando quero aprender um pouco mais sobre dança em seus princípios históricos e estéticos. Helena é ótima pra isso!). E vejo lá: ... "é quase um pedaço do mundo capaz de funcionar como um espelho para quem assiste". E é assim que agente se sente. Fazendo parte desse mundo de conflitos.
No link abaixo leia a crítica na íntegra da Helena Katz.
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