sábado, 24 de setembro de 2011

Falando Sobre: Videodança/Videoinstalação Me=Morar e FAT 3.0


Entre os dias 26 e 29 de Setembro acontece a terceira edição do

Festival de Arte e Tecnologia promovido pelo Grupo de Estética e Linguagem na Arte e no Design e pelo Grupo de Estudos em Significação Musical (GeSM), ambos do do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

Na edição deste ano, participaremos com a videodança Me=morar: o corpo em casa, que estará exposta no MIS (Museu da Imagem e do Som), localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, 3º andar, Campo Grande, MS.

Os trabalhos "Vídeo Estado, Simulacro Cinematográfico" de Bárbara de Azevedo, "The Sound Of Things Project / #000 / The Machine Mix" de Carlos Renato Ferreira Baracho e Tsô´Rehipãri" / "Wapsé Mnhõnõ" / "Waiá Rini" / "Pi´Õnhitsi" de Divino Tserewahú Tsereptsé dividirão o espaço com o Me=morar, que será apresentado no formato de videodança, com a projeção em apenas uma tela.

Criada a partir do espetáculo Me=morar: o corpo em casa, a videodança busca uma nova leitura da experiência de assistir o espetáculo. A busca por novos ângulos, tempos e fruições inspirou a feitura deste trabalho em parceria da Vaca Azul com o Coletivo Corpomancia.

Além deste formato, derivou-se a videoinstalação, com as 8 cenas que compõem o espetáculo sendo apresentadas simultaneamente. Sobre este formato, segue um texto justificativo, elaborado após o lançamento, em 19 de maio de 2011.

“Num primeiro momento, a elaboração dos blocos de videodança são uma nova forma de perceber as cenas do espetáculo. A velha questão de buscar forma e ritmo que possibilitem uma reação mais intensa que o simples registro (apesar de também ter essa função).

A disposição espacial da videoinstalação é também busca, no sentido de remixar a realidade, trazendo o caminhar do espectador nesta "casa", que agora é móvel. A possibilidade de escolher que cenas se quer ver, em que ordem e o quanto de cada (já que apesar de terem um começo e fim aparente, estão todas em loop) dão um poder de interação apenas possibilitado por essa criação de um novo formato.

A cacofonia dos sons simultâneos, que pode ser aliviada com a aproximação das cenas que forem escolhidas, também tem a intenção de simular cômodos, paredes de som que não se isolam totalmente.

Em relação à efemeridade da dança, esta organização visa uma possibilidade de reprisável e difundível.

Mesmo que os espaços onde a instalação possa ser feita variem, ela sempre será a casa e não será ao mesmo tempo.

Essa criação de um paradoxo de eternidade, de presença espacial múltipla (e podendo ser simultânea em cidades diferentes, por exemplo) são as características que justificam esta escolha de suporte."


Quem não puder comparecer, pode acompanhar a versão hospedada no youtube.

http://www.youtube.com/embed/XqnnryvTuhE

FAT 3.0 - http://www.fat.ufms.br/

Coletivo Corpomancia - http://corpomancia.com.br/

Vaca Azul - http://vacaazul.com/Falando Sobre: Videodança/Videoinstalação Me=Morar e FAT 3.0



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